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Carros lendários: Mitsubishi Eclipse
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Carros lendários: Mitsubishi Eclipse
Carros lendários: Mitsubishi Eclipse
O carro dos sonhos dos meninos de ontem, dos homens de hoje e que continuará sendo dos meninos de amanhã
No “Carros Lendários Autopolis” desta segunda-feira, mais um japonês entra para a seleta lista. Confira a história do mais que lendário Mitisubishi Eclipse.
O Eclipse nasceu de um romance entre a Mitsubishi e a Chrysler. O objetivo da união das duas grandes montadoras era conquistar o mercado americano com carros esportivos e também compartilhar recursos e tecnologias. Formada em 1985, a Diamond Star Motors era só uma nova etapa de uma parceria que vinha desde a década de 1970, quando a Chrysler começou a vender modelos da Mitsubishi nos EUA, devidamente rebatizados como Dodge, Plymouth e Chrysler. Eram carros menores, mais baratos e mais econômicos, perfeitos para enfrentar a crise do petróleo de 1973.
O nome era inspirado pelos emblemas das duas marcas: os três diamantes da Mitsubishi e a estrela de cinco pontas da Chrysler. Até mesmo uma fábrica foi aberta no estado de Illinois e, quatro anos depois, o primeiro produto desenvolvido em conjunto por Chrysler e Mitsubishi foi lançado.
Era o Mitsubishi Eclipse… e também o Eagle Talon e o Plymouth Laser. Na prática os três eram o mesmo carro, dividindo plataforma, motores, carroceria e interior. Eles eram distintos apenas por detalhes estéticos como o formato dos para-choques e das lanternas traseiras.
A plataforma criada pela Mitsubishi e pela Chrysler era exclusiva, e foi feita para acomodar um motor transversal. E o motor do primeiro Eclipse era nada menos que uma versão mais antiga do famoso 4G63T, o quatro-cilindros de dois litros usado no Lancer Evolution, que teve sua primeira geração lançada só em 1992. Era sua versão mais potente: o Eclipse GS Turbo com câmbio manual entregava 195 cv, enquanto o modelo automático, com um turbo menor, entregava 180 cv. No Eclipse GSX, este motor era casado a um sistema de tração integral, e o tempo de 100 km/h era de 8,5 segundos. Havia, ainda, um Eclipse com motor 2.0 naturalmente aspirado (4G63, sem o T) de 135 cv e a versão básica, movida por um motor 1.8 com comando simples e 92 cv.
O Eclipse foi um sucesso por seu visual esportivo, típico do fim dos anos 1980, com faróis escamoteáveis (que deram lugar aos fixos em 1991), perfil baixo, traseira fastback e proporções muito bem acertadas.
Em termos de dinâmica, a plataforma do Eclipse era tão sólida para um esportivo que sua construção básica foi aproveitada no Mitsubishi GTO, feito para disputar com Nissan Skyline GT-R, Mazda RX-7 e Toyota Supra a preferência dos gearheads japoneses. Sua versão mais lendária, a VR-4, tinha um V6 biturbo de 320 cv. No Estados Unidos ele foi vendido como Mitsubishi 3000GT.
Mas foi em 1995, em sua segunda geração, que o Eclipse realmente decolou. A plataforma era a mesma, mas a carroceria foi completamente remodelada. O visual ainda ecoava as linhas do modelo anterior, porém trouxe linhas muito mais arredondadas e proporções mais musculosas. A linha de cintura ficou mais alta, e a traseira ganhou um belo par de lanternas traseiras conectadas por uma régua refletora.
O interior foi modernizado, mas o painel de instrumentos conservava o layout do anterior, com comandos próximos às mãos do motorista. Você se sentava baixo, com as pernas esticadas, e havia bastante espaço para os ocupantes da frente.
O motor de 1,8 litro deu lugar a um 2.0 de 140 cv na versão básica, enquanto a versão intermediária passou de dois para 2,4 litros para entregar 140 cv. O Eclipse GST e o GSX passaram a contar com 227 cv em seu motor 2.0 turbo. Não havia mais o Plymouth Laser, apenas o Eagle Talon. E foi nesta geração que o Eclipse ganhou sua primeira versão conversível.
Ao mesmo tempo em que a segunda geração do Eclipse era lançada, a Diamond Star Motors era dissolvida. De início a Mitsubishi e a Chrysler eram, cada uma, donas de 50% da DSM. Em 1993, a companhia americana vendeu a maioria de suas ações para a Mitsubishi e, em 1995, a relação das duas companhias passou a ser puramente contratual. O Eclipse de segunda geração foi vendido até 1999, sendo que o Eagle Talon deixou de ser fabricado já em 1998. Depois disto, a Chrysler encerrou o contrato e a fábrica da DSM passou a pertencer apenas à Mitsubishi.
Isto significa que a geração seguinte do Eclipse também foi desenvolvida somente pela fabricante japonesa, que aproveitou para mudar radicalmente seu estilo.
A inspiração para o novo Eclipse, apresentado em 1999, foi o conceito SST, apresentado no Salão de Detroit no ano anterior. Ainda que a silhueta geral tivesse sido mantida, as linhas do carro deixaram a suavidade de lado e partiram para uma identidade visual mais agressiva e angulosa, marcada principalmente pelos enormes vincos que eram formados a partir das entradas de ar do para-choque dianteiro e seguiam pelas laterais inferiores.
O Eclipse também passou a ser feito sobre a plataforma do sedã Mitsubishi Galant e, com isto, também ficou maior e mais pesado. Em compensação, os motores agora eram mais potentes: o quatro-cilindros de 2,4 litro entregava 150 cv, e um novo V6 de três litros e 210 cv movia as versões de topo GTS e GTS Spyder. A versão de tração integral foi descontinuada para não voltar jamais.
Por mais que seu visual não tenha sido aprovado pelos fãs das duas primeiras gerações, o Eclipse seguiu nos EUA como um cupê esportivo barato, com desempenho convincente (levava pouco mais de sete segundos para chegar aos 100 km/h), e ainda tinha um interior mais espaçoso e confortável graças ao entre-eixos cinco centímetros mais longo.
Apenas 100 unidades da terceira geração foram trazidas para o Brasil de forma oficial, entre 2000 e 2001. Depois disto, só em 2007 voltamos a ter o Eclipse nas concessionárias Mitsubishi, com a chegada da quarta (e última) geração.
Lançado em 2005 lá fora, o quarto Eclipse conservou a estrutura básica e a silhueta da geração anterior, porém trouxe de volta as linhas suaves e limpas que haviam feito sucesso no passado. A motorização voltou a ter duas opções: um quatro-cilindros de 2,4 litros e 164 cv, e um V6 de 3,8 litros e 266 cv.
Apenas este último foi oferecido no Brasil, sendo importado até 2009. Àquela altura, o Eclipse ainda era um esportivo competente, apesar da perda da tração integral e do interior bem mais conservador que nos modelos anteriores. Para se ter uma ideia, a versão de topo GT precisava de pouco mais de seis segundos para chegar aos 100 km/h.
O visual mais limpo agradou, e o motor V6 de 266 cv também não era nada mau. O último dos Eclipse até goza de uma reputação melhor entre os fãs, mas já não era o mesmo. Assim, quatro anos depois do lançamento e dois anos depois de voltar ao Brasil, o Eclipse saiu de linha em 2011.
Recentemente, a Mitsubishi revelou que o Eclipse vai voltar. Mas não como esperávamos. Ele vai se chamar Eclipse Cross, e será mais uma evidência de que estamos vivendo a década dos crossovers.
O novo modelo parece ser arrematador, mas vamos ser sinceros, não precisava receber o mesmo nome da lenda japonesa, né?. O cross over não remete em nada o esportivo dos anos 90. O jeito será convivermos com isso e não deixar, em hipótese alguma, a lenda do Eclipse morrer.
Fonte: http://autopolis.com.br/mitsubishi-eclipse-62932
Abraços,
Re: Carros lendários: Mitsubishi Eclipse
Tbm acho que o nome em um crossover nem faz jus ao veiculo que foi um dia...isso é mais pra chamar a atenção pelo nome do que pelo carro em si...
andre fachini- Mensagens : 5153
Data de inscrição : 08/10/2015
Idade : 46
Localização : URUPÊS-SP INTERIOR
Re: Carros lendários: Mitsubishi Eclipse
excelente este artigo, Daniel.
O Eclipse era um dos poucos esportivos a que tínhamos acesso no Brasil, pelo esta é a impressão que eu tinha do carro.
foi até bom a Mit ressuscitar o carro na forma de um SUV, pois é neste segmento que ela sabe fazer excelentes carros.
O Eclipse era um dos poucos esportivos a que tínhamos acesso no Brasil, pelo esta é a impressão que eu tinha do carro.
foi até bom a Mit ressuscitar o carro na forma de um SUV, pois é neste segmento que ela sabe fazer excelentes carros.
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