CVT - Condução no trânsito urbano

Fala pessoal...

Pensando em consumo com o CVT, qual a melhor prática para arrancar com o carro quando ele está parado? Dar uma acelerada para ele desenvolver e depois tirar o pé? Ou ir na calma e esperar o carro desenvolver?

Pergunto isso, pois muitas vezes ao usar a segunda forma atrapalhamos o fluxo do trânsito, já que o carro demora um tempo para desenvolver velocidade.

*Uso como referência de consumo a barra verde do painel.

Para sair da imobilidade tire o pé do freio e deixe o carro sair da inércia sozinho (creeping). Isso vai travar o conversor mais cedo dando mais controle na aceleração. Um ou dois segundos após acelere de modo que o carro atinja a velocidade necessária rapidamente, mas sem exagero. Acelere com um certo vigor.

O truque é aliviar o pé quando se chega na velocidade desejada. Aí que está a economia. Portanto, se arrastar demoradamente para chegar nela não economiza. Pisar fundo para arrancar muito rápido também não. O segredo é achar o meio-termo.

Uma coisa que percebi no meu, não sei se o de vocês fazem, mas quando vou sair mantenho o pé no mesmo grau de aceleração até uns 2000 giros, o carro sai da inércia e quando começa a ganhar velocidade o giro cai sozinho, como se tivesse aumentado uma marcha. Ele não deveria manter o giro em 2000 e continuar aumentando a velocidade até casar com o giro? Digo isso porque só acontece na saída, quando esta em movimento eu acelero um determinado giro e ele vai aumentando a velocidade sem alteração.

PauloEduardo escreveu:Para sair da imobilidade tire o pé do freio e deixe o carro sair da inércia sozinho (creeping). Isso vai travar o conversor mais cedo dando mais controle na aceleração. Um ou dois segundos após acelere de modo que o carro atinja a velocidade necessária rapidamente, mas sem exagero. Acelere com um certo vigor.

O truque é aliviar o pé quando se chega na velocidade desejada. Aí que está a economia. Portanto, se arrastar demoradamente para chegar nela não economiza. Pisar fundo para arrancar muito rápido também não. O segredo é achar o meio-termo.

Valeu, vou tentar isso no próximo abastecimento para ver se há alteração no consumo.

Mkdam escreveu:Uma coisa que percebi no meu, não sei se o de vocês fazem, mas quando vou sair mantenho o pé no mesmo grau de aceleração até uns 2000 giros, o carro sai da inércia e quando começa a ganhar velocidade o giro cai sozinho, como se tivesse aumentado uma marcha. Ele não deveria manter o giro em 2000 e continuar aumentando a velocidade até casar com o giro? Digo isso porque só acontece na saída, quando esta em movimento eu acelero um determinado giro e ele vai aumentando a velocidade sem alteração.

è que tipo , acontece que não tinha"travado" o CVt por isso ele cai a rotação mesmo como se tivesse trocado de marcha, isso só acontece mesmo em arrancadas, do mais nem....normal.

Valeu André, fico mais tranquilo em saber...

É assim mesmo Mkdam. Parece que passa uma marcha. O CVT fará como disse só quando se arranca de pé embaixo. Ele "trava" a rotação nos 6000 rpm e vai subindo a velocidade na desmultiplicação do CVT.

Valeu Paulo. Mais uma característica única. Estou aprendendo muito com vocês...

Diante da chara "patinação" do CVT no trânsito urbano, onde o carro perde muito em agilidade, resolvi fazer um experimento:

Ao sair do zero e em baixas velocidades passo a desligar o overdrive. Isso mesmo. Ao arrancar com o carro e quanto o trânsito está pesando, no lento para e anda, ou andando bem devagar passo agora a desligar o mesmo. Acima dos 30km/h mais ou menos ou acima dos 2500rpm ligo. Quase que voltei a passar marcha, kkk.

E vou falar uma coisa: É outro carro! Muito mais rápido, esperto e ágil no trânsito urbano. Coisa que já tinha até esquecido como era ao assumir o modo tiozão de dirigir. Obviamente trabalha-se numa faixa de rotação maior do que com o OD ligado. Agora é bem mais fácil dar uma "esticada" (como fazíamos no carro manual) para uma ultrapassagem no trânsito, por exemplo. É só acelerar e ligar o overdrive mais tarde. E de forma surpreendente o consumo parece não ter sido afetado. Tenho feito mais ou menos as mesmas médias de antes. E observando o consumo instantâneo no CB noto que a 20km/h, por exemplo, a média é praticamente a mesma com OD ligado ou desligado apesar da rotação mais alta.

O chato é ter que ficar acionando o botão todo o tempo. Mas fazíamos muito mais quando dirigíamos nossos antigos carros manuais não é mesmo?

Não acredito em questões como maior desgaste da transmissão ou coisa assim. Em velocidades baixas a rotação ainda é baixa. E sabemos que o CVT é muito forte e durável. É só trocar o óleo na quilometragem correta.

Bom, fica a dica para quem quiser experimentar. Dá uma outra dinâmica ao dirigir no trânsito.

Já faço isso a um tempo..kkk, só não queria ser o primeiro a postar, e levar uma malhadas da turma..mas como foi vc , ninguem iria falar...kkkk muda mesmo...

então já somos 3 que fazemos desse jeito.... hehehe

mas só faz sentido para mim quando vejo que dá para dar uma esticada na sequência. Aqui, na Marginal Tietê, por exemplo, o trânsito não tem feito mais o anda-e-para, mas tenho ficado em velocidade bem baixa, entre 50 e 70 km/h na via expressa.

eu tenho de dirigir deste jeito até porque o relevo no bairro onde eu moro é muito ruim. só para ter uma idéia, pra descer uma ladeira perto de casa eu coloco em "L" e solto o carro, chego no fim da ladeira com o freio motor a 5.000 rpm se eu não colocar o pé no freio.

eu só tento me policiar para fazer um cooldown, deixar o fluido se esfriar

Seria bom se o botão fosse tipo uma borboleta no volante. Seria até mais rápido a mudança além de mais cômodo...

KKKK, já está querendo mamata de mais né MKdam ...

WilsonM escreveu:então já somos 3 que fazemos desse jeito.... hehehe

mas só faz sentido para mim quando vejo que dá para dar uma esticada na sequência. Aqui, na Marginal Tietê, por exemplo, o trânsito não tem feito mais o anda-e-para, mas tenho ficado em velocidade bem baixa, entre 50 e 70 km/h na via expressa.

eu tenho de dirigir deste jeito até porque o relevo no bairro onde eu moro é muito ruim. só para ter uma idéia, pra descer uma ladeira perto de casa eu coloco em "L" e solto o carro, chego no fim da ladeira com o freio motor a 5.000 rpm se eu não colocar o pé no freio.

eu só tento me policiar para fazer um cooldown, deixar o fluido se esfriar

É por aí mesmo. Em velocidade constante acima dos 30, 40km/k não vale mais a pena.

E também tenho uma baita ladeira perto de casa que também desço em L.

Mkdam escreveu:Seria bom se o botão fosse tipo uma borboleta no volante.  Seria até mais rápido a mudança além de mais cômodo...

Mas aí seria mais viável disponibilizar marchas virtuais como no Fluence/Lancer.

O carro podia sim assumir este comportamento automaticamente em velocidades baixas.

A mania de manter o giro o mais baixo possível é um tiro no pé no trânsito da cidade.

Olha peguei estrada ontem com a hrv , e não gostei do cvt não...meio indeciso...vive subindo giro qqr subidinha....em dois não, mas em 4 ou mais pessoas...meio impreciso achei....só mantem velocidade acima de 110, antes disso fica um sobe e desce de giros...e pela borboleta..achei bem mais gastão, pois fica no modo sport se não me engano....resumindo..o do corola da de 10 a 5 na hrv , e ela e meu sentra sou mais meu sentra!

No meu sentra eu acho até que é forte na cidade principalmente na saída, em semáforo percebo que sempre saio afrente de todos. Porem sinto muita dificuldade na estrada ao ultrapassar carro à 120km/h por exemplo ou em serra.

ninjapan escreveu:No meu sentra eu acho até que é forte na cidade principalmente na saída, em semáforo percebo que sempre saio afrente de todos. Porem sinto muita dificuldade na estrada ao ultrapassar carro à 120km/h por exemplo ou em serra.

também sinto isso. Pego Serra todo dia e quando preciso ultrapassar nem desligando o overdrive resolve. Estou jogando para low para ultrapassagens em subidas..

Low a 120km/h? Vixe!!!

Para ultrapassar tem que fazer o seguinte (acionando ou não o OD/OFF):

Pisa-se fundo para o kickdown. O carro vai ficar amarrado nos 5500rpm e não vai aumentar muito a velocidade. Neste momento se dá um pequeno alívio no acelerador. O CVT vai alongar a transmissão e finalmente o carro vai estilingar.

Mas tem que ter sensibilidade para aliviar o acelerador na medida certa. De menos o carro permanece amarrado e demais o CVT alonga muito e o carro foca xoxo.

Nunca senti dificuldade em ultrapassagens não, sempre tranquilo, inclusive serra...não responde como um manual..mas bem bom pra mim.

Kkkk não Paulo. Não sou doido. Pelo menos nem tanto. Uso o low em ultrapassagens na subida de serra no maximo a 40. Tenho que aprender esse tal de kickdown...

mkdam, se for a subidinha de Aldeia da Serra nem pode, nos trechos mais difíceis nem pode ultrapassar

Por exemplo, na subida de Santos para São Paulo dá para ir de boa.
onde é ruim é na Oswaldo Cruz para chegar em Taubaté, ali eu precisava de uma Frontier.

WilsonM escreveu:mkdam, se for a subidinha de Aldeia da Serra nem pode, nos trechos mais difíceis nem pode ultrapassar

Porisso....Na estrada do Votuparim tenho que ultrapassar rapidinho ou amargar um tempão atrás de caminhões. hehehe

Eu tinha que pegar um sentra de alguém e testar todas as possibilidades na parte de ajuste de freio motor,  Achei alguns documentos que falam que o ajuste pode ser modificado conforme o gosto do proprietário.

Não sei oque isso afeta na questão de consumo(se aumenta ou diminui) e como fica a dirigibilidade(mais agressiva) já que ao informar para a TCM fazer mais freio motor, a mesma ira tentar manter a rotação mais alta após aliviar o acelerador.

Já te disse um dia MRB, se eu fosse da capital podia ficar 1 semana c direto com o carro e ajustar e testar o que quisesse..mas como moro longe fico na vontade..kkkk