Downsizing? Pelo visto o tiro foi no pé....

https://www.flatout.com.br/downsizing-mas-nao-muito-fabricantes-voltarao-aumentar-cilindrada-para-reduzir-emissoes/

"O problema, segundo a Reuters, tem a ver com a cilindrada reduzida. Um dos motores citados, o Renault 0.9 turbo de três cilindros, em condições reais de uso enriquece a mistura (injeta mais combustível que a razão estequiométrica ideal) para evitar o superaquecimento do motor, o que resulta em hidrocarbonetos não queimados, partículas finas e monóxido de carbono”."

E eu ainda cito os problemas de manutenção, que nao sao motores tao simples assim e daqui a uns anos vai ta pipocando um monte ai cheio de defeito pela maioria nao saber cuidar direito.

eu também sempre me pergunto sobre a resistência e durabilidade destes motores pequenos turbo. O problema na Europa pegou mais os motores turbo, e também os de pequena cilindrada. O desenvolvimento de motores turbo a gasolina acima de 1.5 deve continuar na Europa.

Já nos USA, o consumidor ainda gosta dos motores grandes.

Aqui no Brasil o que manda é preço, o que for possível vender barato será a opção.

O downsizing é um caminho sem volta para os motores a gasolina com cilindradas acima de 1.5. Procure um carro novo da BMW, Mercedes ou Audi que não tenha efetuado o downsizing, vai ser difícil de encontrar. A era do motor aspirado para carros esportivos ficou no passado.

Mas como a reportagem cita, os motores turbos de cilindradas menores que 1.5 serão revistos ou descontinuados.

Evandro, depende.

Na Europa existem legislações bem exigentes quanto a emissão de Nox, monóxido de carbono e material particulado. O que as montadoras fizeram foi criar motores que em "idle" não gastam nem emitem poluição. Todo mundo embarcou nesta onda.

Ano que vem começam os testes "on-the-road", motores submetidos a carga apresentam comportamento bem diferente, o que as montadoras já sabem é que muitos destes motores mais modernos não vão passar no teste, em particular os turbo a diesel.

E o diretor de desenvolvimento da Nissan Europa já declarou que não tem mais como ganhar eficiência por downsizing. O caminho vai ser a adição de sistemas anti-poluição, que vão encarecer mais os carros.

Em particular o monóxido de carbono, não sei o que vão fazer. Esta molécula é muito estável, difícil de quebrar ou fazer reagir.

Tendência de motor moderno, neste sentido, serão os híbridos e os elétricos.

É moda e tendência, porém como sempre com custo mais alto no Brasil. Custo este para comprar e manter. Sinceramente ainda não vejo vantagem racional e financeira a longo prazo para trocar um aspirador m turbo.

Fizeram inúmeras modificações no motor do  golf 1.0tsi,o mesmo cuidado não tiveram com o up 1.0tsi,em que pese ter uma turbina de menor pressão,considero esses dois carros ótimos parâmetros,para no futuro ,com base nas reclamações e testes,inferir se as adaptações realizadas no golf surtiram efeito, e inibem o surgimento dos problemas supramencionados.

O motor do Up TSI quebra sozinho. A internet já está cheia desses relatos, e alguns, carros com nem 1 mês de uso, e um famoso lá no clube deles que o carro quebrou o dia seguinte a compra. Reza a lenda, que a VW trocou esses motores em garantia.

Eu também tenho receios quanto a durabilidade. Especialmente no nosso país. Sabe como é, hoje em dia, não importa a durabilidade dos carros para o fabricante, importanta apenas se ele vai quebrar ANTES ou DEPOIS da garantia. Se for depois, nem ligam. Exemplo é a recomendação de não trocar óleo de câmbio automático, totalmente ridícula.

agora,basta aguardar,para vermos se o golf passará no teste.....

Ainda tenho fé que a indústria do aquecimento global acabará antes dos carros.

segue trechos da matéria do golf:

Ao abrir o capô, chega até a ser curioso o grande espaço que sobra no cofre com este pequeno motor. Mas os resultados são inversamente proporcionais ao tamanho.
A Volkswagen conseguiu “tirar” mais 20 cv e 3,6 kgfm do já conhecido 1.0 turbo do Up. A marca montou uma apresentação de uma hora e meia para explicar como fez isso sem modificar a estrutura do motor.
Para gerar mais potência e torque, o turbocompressor passou a trabalhar com um volume maior de ar, que gera mais pressão. Para suportar a carga extra, alguns componentes tiveram que passar por um reforço no material. Caso da turbina, do compressor, própria carcaça, além das velas.
Para auxiliar na troca de temperatura do ar, o radiador auxiliar é maior. No fim das contas, a pressão, que no Up! é de 0,9 bar, salta para 1,3 bar no Golf.

Tava lendo essa semana sobre o HB20 Turbo e vendo uma comparação com o UP! TSI.

A vw fez modificações para que o 1.0 do up! recebesse turbo, e mesmo assim é meio problematico nao acredito na durabilidade desse motor. ja a hyundai praticamente botou um turbo no 1.0 comum sem fazer reforços pra isso. nao há injeção direta, radiador e arrefecimento sao os mesmos etc. to muito curioso pra ver esses carrinhos chegando nos 120-150mil ahahahha

Evandro Cartaxo escreveu:O downsizing é um caminho sem volta para os motores a gasolina com cilindradas acima de 1.5. Procure um carro novo da BMW, Mercedes ou Audi que não tenha efetuado o downsizing, vai ser difícil de encontrar. A era do motor aspirado para carros esportivos ficou no passado.

Mas como a reportagem cita, os motores turbos de cilindradas menores que 1.5 serão revistos ou descontinuados.

Mais uma evidência que o downsizing é uma tendência hoje e nos próximos anos, veja o link a seguir:Peugeot lança 308 2017 1.6 turbo por R$ 85.490 e aposenta de vez motor 2.0