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Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
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Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/08/abril-entra-com-pedido-de-recuperacao-judicial.shtml
Por enquanto ainda vamos poder continuar lendo a 4 Rodas e a Veja.
Pessoalmente, torço para a Editora Abril se recuperar totalmente, eu que convivi minha vida inteira com publicações dela.
Re: Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
a Ed Abril em 2017 faturou coisa de R$1bi em 2017, considero que esteja longe de ser pequena empresa, mas ela amargou uma queda de 40% em suas receitas nos últimos 4 anos.
O grupo Abril engloba várias empresas entre elas a Dinap, que cuida da distribuição de publicações de muitas editoras, e a Total Express que faz a entrega de muitas compras feitas em sites de venda pela internet. Ou seja, os efeitos podem ser maiores do que a gente imagina.
A Editora Abril teve em suas origens a publicação de revistas em quadrinhos da Disney, como a revista O Pato Donald e Zé Carioca (que teve intensa produção local de historinhas feitas por artistas e roteiristas brasileiros). Dizem que no auge, os quadrinhos Disney tinham tiragem de centenas de milhares, mas ultimamente estes quadrinhos estavam tendo tiragem na faixa de 10.000 unidades.
Pelo menos por enquanto, a editora Abril parece que vai manter a Quatro Rodas, uma referência líder de mercado no seu segmento, para nosso alívio enquanto amantes de carros e automobilismo, e a questão fica por conta da diminuição da qualidade da publicação.
O processo de recuperação judicial a que a Abril se submete depende agora de aprovação da comissão de credores, se tudo correr bem, ou seja se a empresa pagar tudo conforme combinado no acordo, em 2 anos o processo de RJ é levantado, e a empresa pode seguir a vida. Reduzindo o número de publicações, tendo demitido pessoas e até tendo deixado o prédio onde a empresa mantinha a sede, chega um momento que não tem muito mais onde reduzir despesa, então muito depende de conseguir mais leitores dispostos a gastar dinheiro com os periódicos.
Eu ainda receio muito pelo futuro das publicações, a revista Veja, por exemplo, não compro a mais de 15 anos, exemplo claro da crise do mercado editorial, trazido em parte pela internet, onde conteúdos mais dinâmicos e muitas vezes gratuitos competem com a atenção dos leitores.
O grupo Abril engloba várias empresas entre elas a Dinap, que cuida da distribuição de publicações de muitas editoras, e a Total Express que faz a entrega de muitas compras feitas em sites de venda pela internet. Ou seja, os efeitos podem ser maiores do que a gente imagina.
A Editora Abril teve em suas origens a publicação de revistas em quadrinhos da Disney, como a revista O Pato Donald e Zé Carioca (que teve intensa produção local de historinhas feitas por artistas e roteiristas brasileiros). Dizem que no auge, os quadrinhos Disney tinham tiragem de centenas de milhares, mas ultimamente estes quadrinhos estavam tendo tiragem na faixa de 10.000 unidades.
Pelo menos por enquanto, a editora Abril parece que vai manter a Quatro Rodas, uma referência líder de mercado no seu segmento, para nosso alívio enquanto amantes de carros e automobilismo, e a questão fica por conta da diminuição da qualidade da publicação.
O processo de recuperação judicial a que a Abril se submete depende agora de aprovação da comissão de credores, se tudo correr bem, ou seja se a empresa pagar tudo conforme combinado no acordo, em 2 anos o processo de RJ é levantado, e a empresa pode seguir a vida. Reduzindo o número de publicações, tendo demitido pessoas e até tendo deixado o prédio onde a empresa mantinha a sede, chega um momento que não tem muito mais onde reduzir despesa, então muito depende de conseguir mais leitores dispostos a gastar dinheiro com os periódicos.
Eu ainda receio muito pelo futuro das publicações, a revista Veja, por exemplo, não compro a mais de 15 anos, exemplo claro da crise do mercado editorial, trazido em parte pela internet, onde conteúdos mais dinâmicos e muitas vezes gratuitos competem com a atenção dos leitores.
Re: Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
UMa pena...acho que mais uma grande empresa que mal administrada que irá fechar....e como mencionou a propria internet e a facilidade em obter acesso a informações matou as revistas, pelo menos sua maioria....eu mesmo a varios anos não compro mais revista alguma nem tenho mais assinatura de jornal etc....
andre fachini- Mensagens : 5151
Data de inscrição : 08/10/2015
Idade : 46
Localização : URUPÊS-SP INTERIOR
Re: Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
acho assustador como as coisas estão mudando.
Aparentemente, a Ed.Abril foi vítima da mudança para o mundo digital. Não sei dizer até que ponto ela estava sendo bem ou mal administrada, apesar de conhecer gente que trabalha(va) lá.
A coisa está bem feia no mundo da mídia impressa. O sebo que tinha aqui do lado do meu trabalho fechou, as locadoras de vídeo perto de casa que ainda resistiam bravamente também capitularam, e viraram cafés.
E eu que sempre gostei de comprar CDs e DVDs, agora dependo dos camelôs pirateiros.
Livro eu não compro mais em papel. E também ando lendo bem menos que antes, mas quando vou ler me esforço pra usar o tablete (até comprei um e-reader da Kobo, mas o tablete e o smartphone são bem melhores).
Outros exemplos de como as coisas mudaram, eu queria doar uma enciclopédia que tenho em casa para o sebo (quando ele ainda estava aberto), mas o cara disse que não queria nem de graça. :-(
e o velhinho da banca de jornal que eu sempre parava pra conversar, fechou a banca e sumiu do pedaço. Ainda bem que, pela idade, eu já podia se aposentar. Um outro senhor que tem uma banca de jornal onde eu compro regularmente disse que atualmente se vende três exemplares do Estadão de domingo é lucro, quando antigamente chegava a vender até 100 exemplares.
Aparentemente, a Ed.Abril foi vítima da mudança para o mundo digital. Não sei dizer até que ponto ela estava sendo bem ou mal administrada, apesar de conhecer gente que trabalha(va) lá.
A coisa está bem feia no mundo da mídia impressa. O sebo que tinha aqui do lado do meu trabalho fechou, as locadoras de vídeo perto de casa que ainda resistiam bravamente também capitularam, e viraram cafés.
E eu que sempre gostei de comprar CDs e DVDs, agora dependo dos camelôs pirateiros.
Livro eu não compro mais em papel. E também ando lendo bem menos que antes, mas quando vou ler me esforço pra usar o tablete (até comprei um e-reader da Kobo, mas o tablete e o smartphone são bem melhores).
Outros exemplos de como as coisas mudaram, eu queria doar uma enciclopédia que tenho em casa para o sebo (quando ele ainda estava aberto), mas o cara disse que não queria nem de graça. :-(
e o velhinho da banca de jornal que eu sempre parava pra conversar, fechou a banca e sumiu do pedaço. Ainda bem que, pela idade, eu já podia se aposentar. Um outro senhor que tem uma banca de jornal onde eu compro regularmente disse que atualmente se vende três exemplares do Estadão de domingo é lucro, quando antigamente chegava a vender até 100 exemplares.
Re: Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
è este é um caso em que a modernização matou o dia a dia de muita gente, aqui em minha cidade tbm tinha uma banca de revistas , era a alegria minha qdo criança ir ver as revistas gibs etc....(fechou a uns 8 anos)hj só tem um cara de moto que faz entrega de jornal e alguma assinatura de revista, não existe mais espaço fisico pra isso...uma lástima...cada vez menos calor humano...e mais a frieza dos tempos modernos...pois lá era ponto de encontro dos mais velhos e de amigos ....
andre fachini- Mensagens : 5151
Data de inscrição : 08/10/2015
Idade : 46
Localização : URUPÊS-SP INTERIOR
Re: Com dívida de R$ 1,6 bi, Abril entra com pedido de recuperação judicial
pois é, André,
e me espanta também a indiferença das pessoas com a situação, aparentemente pouca gente ainda liga para publicações periódicas.
e me espanta também a indiferença das pessoas com a situação, aparentemente pouca gente ainda liga para publicações periódicas.
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