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Teste: Nissan Frontier LE
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Teste: Nissan Frontier LE
Teste: Nissan Frontier LE
Pega pela epidemia que aproxima picapes dos automóveis, Nissan Frontier quer se destacar pela dinâmica e pelo preçoGrade, faróis e recortes das janelas são fiéis à geração anterior da Frontier
Enfim, o vírus que transforma picapes médias em grandes automóveis de passeio contaminou a Nissan Frontier. Já era esperado: ele começou a ser transmitido em 2008 pela geração anterior da Toyota Hilux e aos poucos infectou as outras picapes já estabelecidas no mercado. Ficou tão forte que o sistema imunológico da Frontier não deu conta.
A consequência da contaminação já sabemos: design mais atlético, bancos mais confortáveis, painel que lembra o de um automóvel, equipamentos de segurança que vão além do cinto de três pontos e conjunto mecânico moderno. São sequelas bem-vindas à picape que não passava por mudanças profundas desde 2006.
A caçamba tem revestimento protetor e tem capacidade de carga de até 805 litros
Esta é a 12° geração da linhagem da Frontier, que surgiu há mais de 80 anos, quando a Nissan ainda se chamava Datsun, e não será fabricada no Brasil, como as duas últimas gerações. Primeiro, virá do México apenas nesta versão LE, por R$ 166.400, mas em 2018 será importada da Argentina, com gama de versões completa, junto da Renault Alaskan e da Mercedes Classe X, ambas derivadas de sua arquitetura.
O chassi é totalmente novo, com oito travessas e estrutura chamada pela Nissan de “duplo C”, como se fossem dois chassis sobrepostos por dentro com soldas contínuas. Assim, teria ficado quatro vezes mais resistente. Não parece, mas a Frontier está apenas 2 cm mais longa, com 5,25 m de comprimento. A largura passou de 1,78 m para 1,85 m e o entre-eixos diminuiu 5 cm, para 3,15 m.
A versão LE será a única importada até o ano que vem
A suspensão tem suas particularidades. Na dianteira é duplo A, como antes, mas, talvez por mutação do vírus, a traseira usa molas helicoidais (e não feixe de molas) como a Fiat Toro. É o sistema 5-link, que a Nissan insiste em chamar de multilink, mas que de independente não tem nada: é um eixo rígido com cinco pontos de apoio no chassi. Rodando, passa mais firmeza sem ser desconfortável, elimina a sensação de flutuação em alta velocidade e dá mais controle em curvas.
Na outra extremidade do chassi está o novo motor 2.3 quatro cilindros biturbo diesel. Gera 190 cv como o antigo 2.5 turbodiesel e praticamente o mesmo torque: são 45,9 mkgf a 2.500 rpm contra os 45,8 mkgf a 2.000 rpm do antigo. Além de ter dois turbocompressores sequenciais – um pequeno para baixas rotações e um maior para alto giro -, ele usa corrente de comando, mais durável que correia dentada. Além disso, agora o proprietário poderá fazer a regeneração do filtro de partículas (DPF) do sistema de escape sem que seja necessário ir a uma concessionária com o motor em modo de segurança.
Painel lembra o do Sentra, mas com plásticos de qualidade inferior
A transmissão também muda. Sai o câmbio automático de cinco marchas para a chegada de um de sete com trocas sequenciais na alavanca, que o antigo não tinha. Seria ótimo se não se comportasse como um câmbio com menos marchas: estica as relações mais do que deveria e é lento na hora de reduzir para uma retomada, ultrapassagem ou para encarar uma subida mais íngreme.
Outra questão que não agrada é a demora do motor para responder aos pedidos do acelerador, principalmente ao sair da imobilidade: a sensação que passa é a de que há algo muito pesado na caçamba (por sinal, protegida por um robusto revestimento químico) prendendo a Frontier. A direção hidráulica pesada só corrobora com essa sensação. É o oposto do que se tem em carros de passeio.
Ainda assim, a Frontier cravou 10,8 segundos no 0 a 100 km/h em nosso teste de pista – tempo de um Hyundai Creta 2.0. Não é lenta como parece.
A versão única LE traz bancos de couro, aquecimento nos assentos dianteiros e partida sem chave
Nos equipamentos, a Frontier melhorou bastante. A versão LE equivale à antiga SL e tem bancos com revestimento tipo couro, central multimídia, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, ar digital bizona com saídas traseiras, controles de estabilidade e tração, assistente de descida, banco do motorista com ajuste elétrico e os dianteiros aquecidos, faróis full led e partida sem chave. Mas só tem dois airbags e faltam encosto de cabeça e cinto de três pontos para o terceiro ocupante traseiro.
Atrás, o assento é baixo e curto, e há o incômodo porta-copos sobre o túnel do assoalho
Teste de pista
Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,9 s
Aceleração de 0 a 1.000 m: 32,5 s
Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 4,9 s
Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 5,8 s
Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 7,6 s
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 17,6 / 31,8 / 73,1 m
Consumo urbano: 9 km/l
Consumo rodoviário: 11,5 km/l
Ruído PM/1° em máx.: 44,5/74,3 dB
Ruído a 80 km/h/120 km/h: 60,9/17,2 dB
Ficha técnica – Nissan Frontier LE
Preço: R$ 166.400
Motor: diesel, diant., longit., 4 cil., 2.298 cm3, 16V, biturbo, 190 cv a 3.750 rpm, 45,9 mkgf a 2.500 rpm
Câmbio: aut., 7 marchas, 4×4
Suspensão: duplo A (diant.), multilink (tras.), 31,6° ângulo de ataque, 27,2° ângulo de saída, 29,2 cm vão livre
Freios: discos ventilados (diant.), tambor (tras.)
Direção: hidráulica
Rodas e pneus: liga leve, 225/70 R16
Dimensões: compr., 525 cm; largura, 185 cm; altura, 185,5 cm; entre-eixos, 315 cm; peso, 1.985 kg; caçamba, 1.050 kg, 805 l; tanque, 80 l
Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br/testes/teste-nissan-frontier-le/
Abraços,
Re: Teste: Nissan Frontier LE
Vontade de ter uma pick-up Frontier não falta, um carro que eu provavelmente manteria para sempre na minha garagem. Só me falta o $$$
Re: Teste: Nissan Frontier LE
Eu dinheiro e coragem de dar tudo isso por um veiculo.....prefiro pegar semi-novo por 60.000 a menos....
andre fachini- Mensagens : 5151
Data de inscrição : 08/10/2015
Idade : 46
Localização : URUPÊS-SP INTERIOR
Re: Teste: Nissan Frontier LE
Zero também sem condições, mesmo se fosse uma versão S.
Agora na faixa dos R$ 50 mil pensaria a respeito sim também. Essa atual quem sabe daqui a 10 anos, pois ficou boa mesmo no conforto comparado anteriores.
Abraços,
Agora na faixa dos R$ 50 mil pensaria a respeito sim também. Essa atual quem sabe daqui a 10 anos, pois ficou boa mesmo no conforto comparado anteriores.
Abraços,
Re: Teste: Nissan Frontier LE
Se coubesse aqui em casa, o modelo antigo já estaria aqui. É foda, antigamente as pessoas faziam garagens para caber Gol quadrado, resultado: hoje em dia não cabe quase nada.
pimenta59- Mensagens : 1750
Data de inscrição : 08/10/2015
Localização : Olinda - Glorioso estado de Pernambuco
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